Av. Comendador José da Silva Martha, 3-30 Jardim Estoril, Bauru/SP
(14) 3313-6740 Agendamento/AtendimentoAs Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), ou mais modernamente chamadas de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) são causadas por vários tipos de agentes, que envolvem vírus, bactérias entre outros.. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas, verrugas na regiões penianas, da bolsa escrotal ou próximo do osso do pube no homem e no entorno da vagina e dos grandes lábios na mulher, podendo ou não acometer os gânglios na região da virilha que são chamados linfonodos.
Aqui podemos citar alguns exemplos de DST:
HPV é um vírus que infecta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta, ânus pênis. O nome HPV é uma sigla inglesa para “Papiloma vírus humano” e cada tipo de HPV pode causar lesões em diferentes partes do corpo.
Trata-se de um vírus transmitido, em geral, pelo contato de pele com a pele, e o modo mais comum de transmissão é por meio do ato sexual. No primeiro contato sexual 1 em cada 10 meninas chega a entrar em contato com o vírus. Em geral é sabido que entre 80 e 90% da população já entrou em contato com o vírus em algum momento da vida, mesmo que não tenha desenvolvido lesão. Mas é importante lembrar que mais de 90% das pessoas conseguem eliminar o vírus do organismo naturalmente, sem ter manifestações clínicas.
Sabemos que existem mais de 200 tipos de HPV e que apenas 14 deles são capazes de provocar lesões precursoras do câncer, sendo os mais comuns o 16 e 18. Já os tipo 6 e 11 estão altamente associados com lesões genitais.
Diferente das outras DSTs, não é preciso haver troca de fluídos para que a transmissão ocorra: só o contato do pênis com a vagina, por exemplo, já ocasiona a transmissão do vírus.
Outras formas de transmissão, muito mais raras, são pelo contato com verrugas de pele, compartilhamento de roupas íntimas ou toalhas e, por fim, a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto, que pode ocorrer durante o parto.
O vírus pode ser transmitido mesmo quando a pessoa não percebe ter os sintomas. Outro ponto sobre o HPV é que apesar de os sintomas normalmente se manifestarem após entre dois e oito meses da infecção, ele pode ficar encubado, ou seja, presente no organismo, mas sem se manifestar, por até 20 anos. Por isso é praticamente impossível saber quando ou como a pessoa foi infectada pelo HPV.
Os principais sintomas do HPV são o surgimento de verrugas ou lesões na pele, normalmente uma manchinha branca ou acastanhada próximo da região genital. Pode ocorrer também coceira ou irritação. O problema é que muitas vezes, no entanto, a lesão pode não ser visível a olho nu, aparecendo em exames como colposcopia, vulvoscopia e peniscopia.
Normalmente a descoberta do HPV acontece em algum exame de rotina, como o Papanicolaou, colposcopia, vulvoscopia, peniscopia ou anuscopia. Nesses exames pode ser usado um reagente corante como o ácido acético, que facilitará na procura de lesões feitas com um aparelho especial, que permite visualizar com um aumento a superfície da pele e das mucosas.
Quando a lesão é encontrada, é ideal realizar uma biópsia com cauterização local para análise do tecido.
Existem diversas opções de tratamento para os sintomas do HPV, que são usadas conforme o tipo de manifestação do HPV (se ele é uma lesão ou uma verruga) e também o seu grau e a localização da lesão ou verruga. Elas podem ser feitas nas lesões clínicas e subclínicas.
Quando as lesões são pequenas, em pequena quantidade ou mais externas podem ser tratadas como cremes e ácidos. Um dos mais usados é o ácido tricloroacético, mas existem outras opções. Além disso, cremes que melhoram a imunidade local (imunoterápicos) também são opções, mas costumam ser usados por um período mais prolongado.
A retirada da lesão pode ser feita de diversas formas. Uma das técnicas mais utilizadas é a cauterização a laser, vem que o feixe de luz é direcionado na lesão, queimando-a. Além disso, ela também pode ser feita com gelo seco (crioterapia), ácidos (cauterização comum) ou usando radiofrequência.
A vacina do HPV é uma forma interessante de prevenir a doença. Existem duas vacinas para prevenção HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e que estão comercialmente disponíveis: a vacina quadrivalente, que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18. A outra opção é a vacina bivalente, que confere proteção contra HPV 16 e 18.
As vacinas contra o HPV previnem aproximadamente 70% dos casos de Câncer de Colo e Útero, aqueles causados pelos HPV 16 e 18. Isso não elimina, porém, a necessidade de as mulheres passarem por consultas de rotina ao ginecologista para a realização de exames preventivos.
A vacina contra o HPV é mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema e um momento importante para avaliar se há existência de DST. Ela funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.
É necessário os homens e mulheres sexualmente ativos estejam sempre atentos a inspeção dos sintomas e alterações físicas que possam ser observadas nas suas regiões genitais. Além disso, é fundamental que possam fazer exames periódicos para que o médico possa inspecionar a região genital em buscar de alterações que possam sugerir esse tipo de quadro. Pra isso, nossa equipe se coloca a disposição pra a população de Bauru e região para um atendimento urológico voltado para o cuidado a saúde do homem e da mulher nesse sentido.